terça-feira, 27 de novembro de 2012

Atividade avaliativa (3,0)



Classifique os verbos abaixo sublinhados em:

(VTD) Verbo Transitivo Direto (A)
(VT Ind) Verbo Transitivo Indireto (B)
(V Int) Verbo Intransitivo (C)

01. Amo tanto e de tanto amar acho que ela é bonita.   (   )
02. Dorme, anjo, que o boi pega neném. (    )
03. Só eu velo por você meu bem . (   )
04. Boi da cara-preta, pega essa criança que tem medo de careta. (   )
05. A mão que toca um violão, se for preciso, faz a guerra ... (   )
06. O mesmo pé que dança um samba, se preciso, vai à luta ... (   )
07. Ela mora atrás da igreja. (   )
08. Não entregaremos as pizzas sem pagamento prévio. (   )
09. Não vendemos fiado. (   )
10. Eles cumpriram suas promessas. (   )
11. As estagiárias assistiram as enfermas.  (   )
12. Elas assistiram ao show sertanejo.( )
13. Este aparelho trabalha glúteos. (   )
14. João trabalha em Guaratinguetá. (   )
15. Nem relógio trabalha dado. (   )
16. Ela vive por sua filha. (   )
17. Ela vive bem nessa cidade. (   )
18. Ela vive uma vida feliz. (   )
19. Ela pagou o livro. (   )
20. Ela pagou ao livreiro. (   )
21. Ela comprou a casa nova que tanto queria.( )
22. Ela comprou de sua prima. (   )
23. Andrea passou por lindas cidades em suas viagens. (    )
24. Márcia passou toda a roupa antes de viajar.(    )
25. Maria não quer abrir o portão. (   )
26. Abra para sua mãe, Maria. (   )
27. Ângela ralhou com o filho. (   )
28. Compreendeu tudo? Não entendeu nada?  (    )
29. Alguém viu meus óculos? (   )
30. Não pense nisso, Maria. (    )

Atividade de leitura e interpretação.


Atividades de leitura e interpretação textual - 7º ano
Leia com atenção e faça o que se pede:



Copie e responda no caderno.
1-      Nesse texto, além das palavras, que outro recurso foi usado para expressar idéias?
2-     Quem fala ou faz alguma coisa é personagem da história. Quando os personagens conversam, temos um diálogo.
a)     Quais são as personagens do texto? Há diálogo entre eles?
b)     A fala da mãe está claramente expressa? Justifique.
3-     A história apresenta cinco quadrinhos. O que a mãe teria dito à filha no quadro 2?
4-     Observe o desenho do quadro 3 e conte o que a moça está sentindo enquanto a mãe faz tantas perguntas.
5-     Pelo tamanho das figuras no último quadro, responda:
a)     A mãe continua mandando na filha?
b)     A mãe preocupa-se demais em proteger a filha? Como você sabe disso?


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Gênero textual: Propaganda 7º ano


Leia o texto com atenção e copie em seu caderno.   

Gênero textual: Propaganda
A todo instante nos deparamos com uma infinidade de propagandas, seja em outdoors, seja em panfletos espalhados pelas ruas ou através da mídia. Elas fazem parte dos chamados “gêneros textuais”, pois participam de uma situação sociocomunicativa entre as pessoas. 
A finalidade deste tipo de texto é de persuadir, ou seja, o anunciante (emissor) tem o objetivo de convencer o telespectador (receptor) sobre a boa qualidade de um terminado produto, convencendo-o a adquirí-lo.
Isto nos remete à ideia daquele velho ditado popular, o qual diz que “a propaganda é a alma do negócio”, e se analisarmos, concluiremos que a afirmação é totalmente verídica, porque quanto mais criativo e objetivo for o anúncio, mais haverá a possibilidade de aceitação. Para isso, é importante saber o público-alvo, fator decisivo perante a elaboração das estratégias a serem aplicadas.

Quanto à estrutura do texto em questão, ele compõe-se da seguinte forma:

Título - Geralmente é bastante criativo e atraente, baseado em um jogo de palavras carregadas de linguagem conotativa, justamente com o intento de atrair o consumidor.
Imagens - As mais inusitadas possíveis, dispostas de forma a chamar a atenção de acordo com as características do produto anunciado.

Corpo do texto - Nesta parte é desenvolvida a ideia sugerida no título, com frases curtas, claras e objetivas, adequando o vocabulário aos interlocutores destinados.

Identificação do produto ou marca - funciona como uma “assinatura” do anunciante. Ocorre também de aparecer o Slogan junto à marca anunciada, para dar mais ênfase à comunicação. Certos slogans são de nosso conhecimento. Como por exemplo: “TIM - Viver sem Fronteiras”, RED BULL - Te dá Asas!
Atividades
Observe os desenhos e crie propagandas bem criativas.  Faça as atividades em dupla.
   

 Propaganda: 1




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Propaganda: 2



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Propaganda: 3


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Propaganda: 4





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Bom trabalho!!!

Dissertação


Leia e copie em seu caderno. (atividades 8º ano)

O QUE É DISSERTAÇÃO?

Dissertação é um texto que se caracteriza pela exposição, defesa de uma idéia que será analisada e discutida a partir de um ponto de vista. Para tal defesa o autor do texto dissertativo trabalha com argumentos, com fatos, com dados, os quais utiliza para reforçar ou justificar o desenvolvimento de suas idéias.
Dissertar é, por meio da organização de palavras, frases e textos, apresentar ideias, desenvolver raciocínio, analisar contextos, dados e fatos. Neste momento temos a oportunidade de discutir, argumentar e defender o que pensamos utilizando-se da fundamentação, justificação, explicação, persuasão e de provas.

Organiza-se, geralmente, em três partes:
·  Introdução - onde você explicita o assunto a ser discutido, com a apresentação de uma idéia ou de um ponto de vista que pretende defender.
·  Desenvolvimento ou argumentação - em que irá desenvolver seu ponto de vista. Para isso, deve argumentar, fornecer dados, trabalhar exemplos, se necessário.
·  Conclusão - em que dará um fecho coerente com o desenvolvimento e com os argumentos apresentados. Em geral, a conclusão é uma retomada da idéia apresentada na introdução, agora com mais ênfase, de forma mais conclusiva, onde não deve aparecer nenhuma idéia nova, uma vez que você está fechando o texto.
·  O texto dissertativo argumentativo destina-se ao chamado "leitor universal", ou seja, a qualquer pessoa que tenha acesso a ele. Devem ser textos abrangendo conceitos amplos, genéricos, evitando particularizar situações. As construções mais adequadas, procurando evitar-se a 1ª pessoa do singular, seriam:
                "Notamos que grande parte dos brasileiros..."
                "Observa-se que uma parcela da população..."
Atividades

Forme dupla com seu colega e escrevam em seus cadernos uma conclusão para os textos abaixo:
Somente escreva a conclusão no caderno.
Texto 1

O analfabetismo e a não-cidadania   
O analfabetismo é o desconhecimento do alfabeto, é a incapacidade de ler e/ou escrever. É um dos grandes problemas da maioria dos países, principalmente os subdesenvolvidos, que sofrem bastante com altos índices de pessoas que não têm acesso a bens culturais.Entre as causas do analfabetismo pode-se destacar o desinteresse da classe política e entre as conseqüências a desestrutura da sociedade.
Os políticos corruptos, infelizmente numerosos, aproveitam-se da situação de analfabetismo da população que não exige punições contra eles, por não saberem se posicionar e lutar contra as atitudes que estão fora da lei. Para a classe política, nunca foi prioridade investir em educação. Somente 5,8% do PIB do Brasil, por exemplo, é aplicado em educação, enquanto países desenvolvidos investem 15% do seu PIB.
Assim, porque o acesso à escola é difícil, quando estudar deveria ser de grande importância, não o é. Só a educação abre melhores possibilidades de trabalho e de cidadania, uma vez que o conhecimento dá ao indivíduo as ferramentas para lutar pelos seus direitos e a compreensão da extensão de seus deveres. Além disso, dá-lhe oportunidades no meio cultural. Ser uma pessoa alfabetizada vai além de saber ler ou escrever, uma vez que favorece o desenvolvimento econômico e estrutural da sociedade.
Conclusão: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Texto 2 Expositivo
Quem são os analfabetos no Brasil?
O analfabetismo não é só o desconhecimento do alfabeto e a incapacidade de ler e/ou escrever. A compreensão desse estado vai além, destacam-se: o iletrismo, o analfabetismo funcional e o analfabetismo tecnológico.
O iletrismo é um tipo de analfabetismo muito comum na sociedade. É a falta de compreensão da leitura. Esse problema atinge todas as classes sociais. Lê-se, mas não há a decodificação da mensagem. No Brasil, esse problema é muito comum por causa do empobrecimento conjunto da população e dos sistemas educacionais.
Pode-se dizer que o analfabetismo funcional é um outro tipo de analfabetismo bem comum.  Constitui um problema silencioso e perverso que afeta as empresas. Não se trata de pessoas que nunca foram à escola. Elas sabem ler, escrever e contar; chegam a ocupar cargos administrativos, mas não conseguem compreender a palavra escrita. Mesmo tendo aprendido a decodificar a escrita, geralmente frases curtas, não desenvolvem a habilidade de interpretação de textos. Esse tipo é normalmente usado para ser um meio termo entre o analfabeto absoluto e o domínio pleno da leitura e escrita.
Já o analfabetismo tecnológico é um dos tipos mais recentes. Há lugares no Brasil em que 88% da população não possuem internet. Resolver esse tipo de analfabetismo é mais complexo, pois já basta o problema de milhões de pessoas não saberem ler nem escrever. Vários projetos governamentais tentam diminuir esse índice, mas vários fatores não contribuem, como os preços das redes de internet e/ou computador e muitos locais não possuírem acesso a energia piorou internet (como a Amazônia, ou o Sertão Nordestino)
Conclusão: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Leia o texto em que os parágrafos aparecem fora de ordem e numere para que eles fiquem  na ordem lógica. OBS: Copie em seu caderno.
 O pão nosso

(  ) Seus sinais estão, por exemplo, no melhoramento das cidades em plena crise da administração federal, no basta à corrupção e no movimento pela ética na política, na emergência de movimentos em favor da mulher, da criança ou na ecologia, no anti-racismo. São antídotos contra a cultura autoritária que sempre ditou a receita do desastre social. Eles estão na confluência de duas tendências. Parte da elite não quer viver no apartheid sul-africano. E cada vez mais pobres querem sua cota de cidadania. Essa maré vai empurrando a democracia da sociedade para o Estado, de baixo para cima, dos movimentos sociais para os partidos e instituições políticas.

(  ) É nela que eu hoje acredito. E, por causa dela, encontro-me outra vez com a velha questão que me levou à militância política: o que fazer com a miséria? Aceitá-la a título provisório? não dá; aquilo que produz miséria simplesmente não pode ser aceito. A condenação ética da miséria passou a ser a luta contra a miséria para conquistar a democracia.

(  ) Pode haver revolta. Mas é improvável que o caminho da mudança no Brasil seja aberto com explosões sociais. A energia que pode ser usada agora para fazer um futuro diferente está aparentemente, em outras fontes de transformação. Porque há mudança no Brasil. Ela não corre, mas anda. Não corre, mas ocorre.

(  ) É preciso começar pela miséria. Essa é a energia da mudança que move a Ação da Cidadania contra a Miséria e pela Vida, revelada na adesão de pessoas de todas as classes sociais, idades, tendências políticas e religiosas, parlamentares e prefeitos, empresas públicas e privadas , artistas e meios de comunicação e, sobretudo, na adesão de jovens à tarefa de recolher e distribuir alimento. Essa juventude está descobrindo o gosto de romper o círculo de giz da solidão e abrir o espaço fecundo da solidariedade. Esse mesmo gosto que há quarenta anos se reservava à militância.(Hebert de Souza in.Veja 25 anos Reflexões para o futuro)

Beijocas.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Transitividade verbal


Transitividade verbal

PREDICAÇÃO VERBAL

Verbos Transitivos: Exigem complemento(objetos) para que tenham sentido completo. Podem ser:

- Transitivos diretos
- Transitivos indiretos
- Transitivos diretos e indiretos

TRANSITIVOS DIRETOS


Não possuem sentido completo, logo precisam se um complemento(objeto). Esses complementos(sem preposição), são chamados de objetos diretos.

Ex.: Maria comprou um livro.

"Um livro" é o complemento exigido pelo verbo. Ele não está acompanhado de preposição. "Um livro" é o objeto direto. Note que se disséssemos: "Maria comprou." a frase estaria incompleta, pois quem compra, compra alguma coisa. O verbo comprar é transitivo direto.

TRANSITIVOS INDIRETOS


Também não possuem sentido completo, logo precisam de um complemento, só que desta vez este complemento é acompanhado de uma preposição. São chamados de objetos indiretos.

Ex. Gosto de filmes.

"De filmes" é o complemento exigido pelo verbo gostar, e ele está acompanhado por uma preposição (de). Este complemento é chamado de objeto indireto. O verbo gostar é transitivo indireto

TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS


Exigem 2 complementos. Um com preposição, e outro sem.

Ex. O garoto ofereceu um livro ao colega.

O verbo oferecer é transitivo direto e indireto. Quem oferece, oferece alguma coisa a alguém.

Ofereceu alguma coisa = Um brinquedo(sem preposição).
Ofereceu para alguém = ao colega(com preposição).
ao = combinação da preposição a com o artigo definido o.



Querido aluno(a), copie e responda as atividades de fixação no caderno com atenção.


Atividades

1. Os verbos das orações que seguem são transitivos.
 Relacione as colunas que representam os complementos adequados ao sentido dos verbos:

A. Todos esqueceram          (   ) elogios dos professores.
B. Ele sempre duvidou         (   ) de doces.
C. O menino emprestou        (   ) os livros em casa
D. Eu gosto                        (   ) da minha capacidade.
E. Os alunos receberam      (   ) sua bicicleta.
F. A cidade tem                  (   ) a pobre velhinha.
G. Aquela moto atropelou    (   ) poucos habitantes.

2. Classifique os verbos destacados em VI, VT e VL :
a) As crianças precisam de carinho.
b) Os garotos vendiam sorvete na praia.
c) A inflação aumentou muito este ano.
d) Os professores permaneceram calados.
e) A menina sorria para a mãe.
f) Todos confiavam em mim.
g) Tia Zulmira ficou doente.
h) O vento derrubou muitas árvores.
i) Virgínia é muito inteligente.
j) A nascente do rio secou.

.3. Os verbos que seguem são todos transitivos. Identifique-os, colocando nos parênteses VTI para verbos transitivos indiretos e VTD para verbo transitivos diretos.
(   ) Eu leio o jornal pela manhã.
(   ) A natureza precisa de ajuda.
(   ) O governo prepara nova política salarial.
(   ) Os homens necessitam de mais diálogo.
(   ) Ele sempre traz uma boa notícia.
(   ) Nós compramos esta casa.
(   ) Sempre gostei de abacaxi.
(   ) A criança rasgou a folha do caderno.
(   )Cuide de seu trabalho.
(   ) Mário completou toda a tarefa.

4. Assinale os termos destacados nas orações, usando OD (objeto direto) e OI (objeto indireto).

a) (    ) A canoa atravessou o rio.
b) (    ) O governo não cuida dos menores.
c) (    ) O menino maneja o videogame.
d) (    ) João ama Marina.
e) (    ) As crianças só pensam em televisão.
f) (    ) O time local venceu o campeonato.
g) (    ) Gosto de música popular.
h) (    ) O cliente pediu a conta.
i) (     ) Os jornais protestaram contra o governo


                                  Bom estudo.   Abraços.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Atividade
I - Em dupla, responda às questões propostas sobre as tirinhas do Garfield:

garfield ejon





1.  Observe as orações do primeiro quadrinho.
Eu sou  Jon Arbuckle.
Eu sou cartunista...
E esse é meu gato, Garfield.
a.  Identifique o sujeito e o predicado de cada oração.
b. Identifique o núcleo de cada predicado.


Predicado


domingo, 2 de setembro de 2012

Leitura e interpretação textual. Sujeito e predicado


INTERPRETAÇÃO DE TEXTO- SUJEITO E PREDICADO

Leia o texto com atenção: 

SINAIS DA TERRA

O aquecimento global pode parecer demasiado remoto para nos causar preocupação, ou até mesmo incerto – talvez apenas uma projeção feita pelas mesmas técnicas computacionais que muitas vezes não acertam nem a previsão do tempo da semana que vem. Num dia gelado de inverno, poderíamos achar que alguns graus a mais na temperatura não seria tão mau assim. E os alertas sobre as mudanças climáticas súbitas podem parecer uma tática radical dos ambientalistas para nos obrigar a abandonar nosso carro e o conforto do nosso estilo de vida.
Talvez essas idéias nos consolem. Contudo, a Terra de fato tem notícias perturbadoras para nos dar. Do Alasca aos picos elevados dos Andes, o mundo está se aquecendo – agora mesmo, e depressa. Em termos globais, a temperatura subiu 0,6° C no último século, mas os lugares mais frios e remotos se aqueceram mais. O gelo está derretendo; os rios, secando; e os litorais, sofrendo erosão, ameaçando a vida de muitas comunidades. A flora e a fauna também estão sob pressão. Não se trata de projeções, mas de fatos concretos. (...)
Há séculos derrubamos florestas e queimamos carvão, petróleo e gás, e despejamos na atmosfera dióxido de carbono (gás carbônico) e outros gases que aprisionam o calor mais rápido do que as plantas e os oceanos conseguem absorvê-lo.
(...) Na verdade, o que estamos fazendo é pôr mais cobertores em cima do nosso planeta.

(APPENSELLER, Tim. Sinais da Terra. National Geographic Brasil, setembro de 2004.)

2. Leia e copie as respostas em seu caderno. Compreensão do texto: marque com um X a resposta correta.

a) O texto esclarece que a temperatura subiu 0,6° C:
(A) nos últimos meses.
(B) no presente milênio.
(C) no último século.
(D) na última década.

b) O resultado de estarmos “há séculos derrubando florestas e queimando carvão, petróleo e gás” é
(A) a absorção rápida do calor.
(B) o aquecimento do planeta.
(C) o congelamento das águas dos rios.
(D) a diminuição das águas dos oceanos.

c) A questão central tratada no texto é
A) os efeitos da erosão.
(B) as mudanças climáticas.
(C) a poluição dos oceanos.
(D) a derrubada das florestas.

d) A finalidade desse texto é
(A) pressionar os políticos.
(B) aterrorizar os jovens.
(C) conscientizar as pessoas.
(D) criticar os ambientalistas.

3. Copie em seu caderno. Classifique os sujeitos da frase em: simples, oculto (desinencial), composto, indeterminado:
a) O picolé estava gostoso. __________________________________________________________
b) Talvez essas ideias nos consolem.___________________________________________________
c) Estava frio à noite. _______________________________________________________________
d) A casa e a fazenda estão à venda. ____________________________________________________
e) A flora e a fauna estão sobre p
ressão.____________________________________________________

4. Identifique o sujeito e o predicado de cada frase e classifique os tipos de sujeito:
a. O homem colou o cartaz. 

b. Fomos ao clube hoje cedo.

c. O aluno precisa de incentivo. 

d. Lucas desobedeceu ao pai .

e. Deram o boneco as crianças.

f. O pássaro não voou pela manhã.

g. Dormimos bastante no feriado.

h. Tenho um grande amigo.

i. O rei e a rainha foram ao baile.

j. O aquecimento global não é remoto.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

"Desvendando Palavras"



Histórias da velha Arigó
Ariadne Araújo
O causo que eu vou contar agora mudou a minha vida para sempre. E da minha família também. Até aquela época, com apenas oito anos de idade, eu vivia uma vida calma numa pequena cidade de serra de nome Baturité, no meu Ceará. Eu era uma meninota cheia de saúde, alegre e festejada por todos pela cara de anjo que Deus me deu com olhos azuis e um cabelo louro cacheado. Mas meu pai, um agricultor da região, caiu em desgraça. De repente, perdeu toda a safra com a seca que, de tempos em tempos, expulsava gente para a Capital ou outras regiões do País. Naquele ano, nos idos de 1910, depois de mais um prejuízo, ele resolveu que chegara a nossa vez de ir embora.
O destino escolhido era o distante Acre, na fronteira do Brasil com outros dois países, a Bolívia e o Peru. Igual ao de milhares de outros nordestinos na mesma situação, dispostos a arriscar tudo ou nada no Norte do País, nas imensidões e perigos da floresta Amazônica.
De tão pequena, muita coisa perdeu-se na minha memória. Mas alguns episódios nunca mais vão se apagar. O dia da partida, por exemplo. No antigo porto de Fortaleza, no bairro por nome Iracema, a gente tinha a imensa visão do mar e, lá longe, da grande embarcação que nos levaria para longe. Mas, do alto da ponte de ferro onde esperávamos o embarque, era difícil imaginar de que forma chegaríamos até o navio, cujo apito alto mandava o aviso nervoso de que já era tempo de partir. Mas logo, logo saberíamos a resposta.
Com o apito, o negócio era apressar a partida. Os adultos desciam por conta própria até o bote que nos levaria ao navio. Mas, na nossa vez, o tratamento era o mesmo dado às cargas. Para não perder tempo, cada um de nós, pequeninos, era jogado da ponte metálica para o bote onde os pais e familiares tratavam de segurar o vôo ainda no ar.
Mas, antes da minha vez, o arremesso de uma criança não deu certo. No bote, o homem não conseguiu alcançá-lo a tempo e o menino acabou batendo a cabeça e caindo no mar.
Morreu na hora. Diante de nós, em meio ao terror daquela cena, as ondas gigantes mostravam que o risco de morte estava apenas começando. .
Nos interiores da Amazônia, meu pai foi trabalhar como seringueiro, entrando pelo território da Bolívia, tirando o sustento da extração do leite branco das seringueiras, as enormes árvores de onde se tirava o látex para fazer a borracha. Nossa família foi morar nas margens de um igarapé. No meio das árvores, da vida na selva, a gente sabia que havia perigos por todos os lados. Um deles eram as patrulhas de bolivianos que andavam na área expulsando os brasileiros. Uma noite, nós já estávamos todos dormindo, um desses grupos chegou. No comando dessa patrulha, uma mulher boliviana.
A notícia era que onde eles passavam era morte certa. Mas, se isso era mesmo verdade, naquela noite fomos salvos por uma espécie de milagre. Armas nas mãos, a patrulha prendeu toda a minha família, mas a chefe me viu e se encantou comigo, com meu cabelo loiro, com meus olhos azuis, algo nunca visto por aquelas bandas, naqueles tempos. Ela perguntou o meu nome, passou a mão sobre minha cabeça e disse ao meu pai que me levasse dali para o mais longe possível. Depois, foi embora sem nos fazer mal algum.
Lembro que foi exatamente isso que meu pai fez. No dia seguinte, cedo da manhã, a família fez a mudança. Fomos morar numa área habitada por muitos outros brasileiros, já dentro do território do Brasil, onde estaríamos em segurança. Muitos anos mais tarde, quando meu pai morreu, eu, já adulta, voltei para a minha terra de nascença. Mas nunca poderia esquecer estas coisas que eu conto agora para os meus netos. Uma história cheia de riscos e de aventuras. A história da minha vida. Da minha família. Também dos primeiros trabalhadores que povoaram a Amazônia brasileira no começo do século XX.
Texto de Ariadne Araújo, jornalista cearense, escrito com base no depoimento de Edilberto Cavalcanti Reis, neto de Alice Augusta Peixoto Cavalcante, narradora-personagem dessa história.

Você gostou do texto?
Poste sua opinião sobre o texto.

Leia, a seguir, o trecho do livro Transplante de menina, de Tatiana Belinky.

 [...] Na Avenida Rio Branco, reta, larga e imponente, embicando no cais do porto [...] tivemos a nossa primeira impressão - e que impressão! - do carnaval brasileiro. [...] O que nós vimos, no Rio de Janeiro, não se parecia com nada que eu pudesse sequer imaginar nos meus sonhos mais desvairados. [...]
Aquelas multidões enchendo toda a avenida, aquele corso - desfile interminável e lento de carros, pára-choque com pára-choque, capotas arriadas, apinhados de gente fantasiada e animadíssima. Todo aquele mundaréu de homens, mulheres, crianças de todos os tipos, de todas as cores, de todos os trajes - todos dançando e cantando, pulando e saracoteando, jogando confetes e serpentinas que chegavam literalmente a entupir a rua e se enroscar nas rodas dos carros... E os lança-perfumes, que que é isso minha gente! E os "cordões", os "ranchos", os "blocos de sujos" - e todo o mundo se comunicando, como se fossem velhos conhecidos, se tocando, brincando, flertando - era assim que se chamavam os namoricos fortuitos,. a paquera da época -, tudo numa liberdade e descontração incríveis, especialmente para aqueles tempos tão recatados e comportados...
[...] Vi muitos carnavais daquele, participei mesmo de vários, e curti-os muito. Mas nada, nunca mais, se comparou com aquele primeiro carnaval no Rio de Janeiro, um banho de Brasil, inesquecível...
Tatiana Belinky: Transplante de menina, São Paulo, Moderna, 2003, pp. 101-103.

Tatiana Belinky nasceu na Rússia. Aos dez anos, emigrou para o Brasil, onde mora até hoje. É considerada uma das maiores escritoras de nossa literatura infanto-juvenil. Em seu livro transploante de menina, ela narra memórias de sua terra natal, a viagem para o Brasil, as primeiras impressões, sua infância e juventude no novo país.

Após a leitura do texto reflita e responda sobre as questões: 

O que a autora rememora?

Por que ela o considera marcante?

Atenção!!!Ao contar o que viu, Tatiana usa e abusa da descrição. Com riqueza de detalhes, descreve a Avenida Rio Branco, o desfile dos carros, as multidões, a forma como se vestiam. Não esqueça:
Para fazer uma boa descrição é importante reparar no objeto descrito como se olhássemos pela primeira vez. devemos trazer à lembrança sensações, impressões e informações captadas pelos nossos sentidos: cheiros, sabores, formas, cores texturas, sons.A descrição pode ser utilizada como recurso para envolver o leitor e aproximá-lo ainda mais da experiência trazida pelo autor do texto.